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Blog literário criado em 29/08/2008, na cidade de Blumenau-SC.


31 de ago. de 2008

A Testemunha

Nós que moramos em cidades pequenas e médias do interior, ao mesmo tempo em que desfrutamos deste privilégio, também, sentimos muitas privações. Uma destas privações é mais fortemente sentida na grande ausência de bons espetáculos teatrais de nível nacional. Por isto, quando temos a sorte de sermos brindados com uma destas espetaculares performances de nossos idolatrados atores, as cidades entram em um processo que podemos classificar como sendo de verdadeira comoção cultural.
E foi isto que ocorreu. Blumenau e Itajaí tiverem o privilégio de acolher a peça “3 homens baixos”, que em seu elenco contava simplesmente com Francisco Cuoco, Gracindo Júnior e o impagável Chico Tenreiro. Comoção geral. Correria ao teatro para garantir o lugar e toda a preparação que um espetáculo desta magnitude merece. Para minha esposa e eu, tinha um sabor especial, pois iríamos conhecer o novíssimo teatro municipal de Itajaí. Chegamos um pouco antes e após deixar o carro sob os cuidados de um flanelinha, lamentavelmente atraímos com mais velocidade as agruras da cidade grande do que seus benefícios, mas tudo bem, em poucos passos já estava no saguão do teatro.

Uma maravilha, mulheres produzidissimas, outras nem tanto. Muitos homens tontos, tentando disfarçar enquanto corriam seus olhos sobre aquelas que mereciam e, acima de tudo em razão do risco de ser descoberto pela companheira e ainda evitando desperdiçar suas energias ignorando solenemente as menos brindadas pela natureza com os maravilhosos dotes físicos. Uma situação que diriam alguns era um verdadeiro “arraaaaaazo”, e no meio de tudo isto uma figura se destacou. Não, infelizmente não era nenhum dos protagonistas de nossa peça. Era uma daquelas senhoras que quando se veste combina nada com coisa nenhuma, que só pelo visual já poderíamos dizer, do alto de nossa majestosa discriminação, uma figura meio fora da casinha, ou como dizem os mais diretos, ele era doida mesmo, pois já estava falando sozinha. Isto era só começo.

Quando nos ajeitávamos em nossas cadeiras, tivemos nossa atenção desviada para um pequeno burburinho e adivinhem quem era o centro das atenções? Isto mesmo, ela, a nossa dama enlouquecida. Ela simplesmente sentará no lugar de outra pessoa e se recusava a sair. Nem os assistentes do teatro foram capazes de demovê-la, ou melhor, de removê-la. Minutos após apagam-se as luzes e começa o espetáculo, ou melhor, os espetáculos, pois havia um no palco, que havíamos pago para assistir, e havia outro no auditório, gratuito. Pensando bem, era um espetáculo, só. Acontece que nossa maluquinha era fã do Francisco Cuoco e interagia com ele, respondendo as falas do mesmo.

A situação estava mudando do cômico para o incômodo. Novamente entram em cena nossos queridos assistentes do teatro, que de forma exemplar retiraram nossa inquietante e já irritante madona sem juízo. Como todo grande espetáculo tem um “gran finale”, a nossa pretensa primeira-dama do Teatro Municipal de Itajaí tentou encenar o seu. Esboçou uma tímida reação, tentando talvez atrair a simpatia de um público que não era dela, e que já não achava mais a mínima graça, muito menos estava disposto a assistir um drama. Nossa desgraçada e infeliz aspirante a não sei o que, arrematou a atenção apenas das mãos daqueles que estavam encarregados de fazê-la abandonar seu ato, ou mais simplesmente, acabar com aquele triste incomodo, retirando-a do teatro.

E, em seu último suspiro para um público que insistia em lhe negar a atenção, ela então apelou para o seu ídolo maior e executou sua última fala: “isto é uma violência e você Francisco Cuoco é minha testemunha”. Após isto foi carregada, em êxtase, por calorosas mãos que a fizeram sumir atrás das cortinas, da porta de saída. Estava encerrado seu espetáculo. Com certeza na próxima peça, ela estará lá, pois o espetáculo tem que continuar.

Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
2005

Atrás do poste

O amor é um sentimento tão belo, que chega a ser irritante começar um texto com esta afirmação. Grandes poetas já cantaram o amor com muito mais maestria, já cantaram e já choraram o amor. Diferente da felicidade, que nos faz chorar e rir de alegria, com o amor vamos do céu ao inferno na velocidade da luz. O amor é gostoso, provoca delírios, nos deixa entorpecido. Porém, quando o amor não é correspondido, gera sofrimento tão terrível(?).

Muitas pessoas sofrem de amor, simplesmente, por acharem que não são correspondidos. O que lhes sobra em amor, falta em coragem. Vivem uma vida inteira de sofrimentos, culpando o amor, quando na verdade deveriam culpar seus temores, sua covardia. Muitos destes sofredores, de tanto sofrer, encontram no sofrimento do amor não correspondido e covardemente guardado, um alento, um sopro de vida. Poder ver a pessoa amada, mesmo que seja na companhia de outra, já é o suficiente. Procuram desculpas, inventam situações, se tornam amigos do “outro” ou da “outra”, para num sentimento de pura morbidez, ter compartilhado consigo, os gostos e prazeres sentidos pela pessoa amada. Fazem isto com tal maestria escondendo tão bem seus sentimentos, que no transcorrer de sua existência, não mostram a mínima cicatriz.
E, quando esta cicatriz esta a mostra, o tecido se regenerou tão bem, que se tornou imperceptível.

Neste jogo do amor, que não perdoa, os que não conseguem vencer, buscam as mais mirabolantes formas de tentar ludibriar, isto mesmo, tentam enganar o amor. Criam situações, armam jogadas, tramam movimentos, fazem o que podem para enganar, na tentativa de se verem envoltos em mágicos momentos, numa verdade solitária. Nestas situações a imaginação aflora com toda a sua grandiosidade alimentada por uma fertilidade estarrecedora. Por mais absurdas que possam ser qualificadas, por nós, simples espectadores, para eles, estes loucos do amor, são apoteóticos momentos.

A dor do sofrimento é vaporizada por raros momentos de prazer. Na busca desta felicidade insana, onde a covardia fala mais alto que a felicidade, tudo pode, menos a revelação. Tudo é aceitável, menos a franqueza. Tudo é desejado, mas nada se arrisca. Tudo se vive, menos a felicidade, pois esta só é real no delírio. E o delírio será que tem fim? Se não tem, se a loucura é total, então a felicidade é total, não exigindo nada mais para se completar. Assim se fecha o ciclo da loucura, que é alimentado pelo amor, pela covardia, pelo temor, pela negação, pela mentira, mas que em uma análise mais apurada nada mais é do que a felicidade. É por isto que os loucos só sofrem quando tem noção da loucura, mas em seus delírios são felizes. É por isto que eu me escondo atrás do poste, meu cantinho de felicidade, onde minha amada, o amor de minha vida, sempre esta a minha espera.

Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
2005

Credo, Sai Satanás

O homem é muito ligado às coisas do sobrenatural, ao desconhecido. O livro mais famoso a tratar do tema, a Bíblia, é riquíssimo nestas passagens. Está lá uma série de eventos, tais como o mar que se abre, a multiplicação dos pães, a ressurreição dos mortos e muitos outros.

Na maioria das culturas e dos povos, acho que em todos, existe algum evento que está ligado com estas coisas do sobrenatural, mais especificamente com a volta dos mortos. Consta na bíblia que a ressurreição dos mortos era obra das forças do bem, representada por figuras santas. Na mitologia grega existe a figura da Fênix, ave que ressurge das cinzas. Por sua vez, a literatura e o cinema exploram o tema através do terror, com enredos do tipo a volta dos morto-vivos e por ai vai. Até a ciência já fez sua parte, pelas mãos da indústria farmacêutica que criou a tal pílula azul. Aquela que tem feito a alegria do povo com sua capacidade de dar vida a muito morto-vivo que andava cabisbaixo por ai.

Pois bem, não vamos parar por ai. Nossos políticos, que são pródigos em parir aberrações, não poderiam ficar de fora e deram sua contribuição, ressuscitaram um morto, ou melhor, uma morta, a CPMF, só que com nome novo a tal de CSS. Pois é, o nosso governo, aquele que exulta ao difundir que “nunca na história deste país...”, cria, ou melhor, busca no mundo dos mortos a sua criatura: CSS, contribuição social para a saúde. Criam mais um filho do “coisa ruim”. Não se trata de entrar na discussão da importância de tal contribuição, mas sim na forma espúria como foi gerida e parida.

O enredo da tal CSS ficou tão horrível, algo mais para os zumbis, que para Fênix, que até o governo está virando as costas para ela, ou pelo menos finge que está. Aquele senhor barbudo, amável, o tal senhor “paz e amor”, o mesmo que vive dizendo que “nunca na história deste país...”, não quer assumir a paternidade do morto-vivo. Diz que não tem nada a ver com isso, que o problema é do lado de lá, ou seja, do bando que a ressuscitou. Alguém acredita? O barbudinho que fala engraçado (como é divertido ser politicamente incorreto com os políticos incorretos) olhou para a criatura, a tal da CSS e disse: Credo, Sai Satanás! Bem, se não disse, podia ter dito. Na verdade não sei se ele disse ou sequer pensou, mas isto é irrelevante.

O problema que a CSS vai assombrar a todos, os que ganham pouco e os que ganham muito, e principalmente, os que precisam esconder o muito que ganham. A CSS vai pegar geral e vai sobrar pra todo mundo. É o Capitão Nascimento tributário.
Eu fico pensando se existe alguma inspiração bíblica para o que os nossos políticos fizeram, fazem e vão fazer. Se existe, me assusta. Já imaginaram se eles, os nossos políticos, resolvem recriar outras passagens bíblicas, tais como as 10 pragas do Egito? O que será de nós? Quem vai nos proteger? Se bem que pensando melhor não vai ser tão terrível assim, já estamos acostumados, pois já convivemos com a besta do apocalipse, até sabemos onde mora e o seu número. Eu hein?! Preciso me benzer. Credo, Sai Satanás!

Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e poeta
2008

Desejo sair deste bonde

O teatro é algo que me fascina. Sempre que há a oportunidade, eu assisto um espetáculo. Infelizmente Blumenau, assim como a maioria das cidades, não é brindada regularmente por aqueles espetáculos que são chamados de “nível nacional”. Quando ocorre um destes, temos que correr ao teatro e garantir nosso lugar, pois os ingressos costumam se esgotar logo. É casa cheia. Recentemente fomos agraciados com o espetáculo Um Bonde Chamado Desejo. O nome é famoso, o filme tem uma cena que está inserida entre aquelas que os críticos chamam de antológicas, em que o finado Marlom Brando, mostra todo o potencial de seus pulmões, quando jovem é claro, gritando loucamente por sua Stela. Como o ator morreu recentemente e a mídia explorou muito esta cena, o nome voltou a ficar famoso. Os atores eram em sua maioria globais. Então porque não ir ao teatro?

Por uma falha, acabei comprando os ingressos tardiamente e só consegui um dos últimos, por isto o lugar que sobrou foi nas últimas fileiras, o que acabou se tornando proveitoso. Luz apagada começa o espetáculo, com o protagonista mostrando seus dotes físicos para a alegria da platéia feminina, que não deixou barato e mostrou toda a sua satisfação em um espetáculo que somente as mulheres são capazes de realizar. Tive a sensação de estar assistindo um capitulo de novela da sete, da Globo. Daquelas novelas que saem com criticas nas revistas por estarem mais preocupadas em explorar os dotes físicos aos dotes artísticos dos marmanjos. Acabei por pensar que era implicância minha, que não era nada demais, e se as mulheres estavam felizes eu também estava.

O espetáculo teatral foi se desenvolvendo, e com o passar dos minutos e das horas eu diria que ele foi se arrastando. Após duas horas um forte desconforto começou a se apoderar de mim. Já havia perdido o interesse, ou melhor, meu interesse tinha mudado de foco, agora me interessava mais que aquilo tudo acabasse. Os diálogos eram densos, arrastados, alguns até medíocres. Notei alguns casais levantando-se e saindo, fiquei um pouco chocado, não estava acostumado a ver as pessoas abandonando o teatro. De repente um grupo que ocupava quase toda uma fileira se levanta e saem todos. Ao meu lado uma esposa aflita fustigava seu marido com perguntas do tipo isto não acaba nunca? Onde eles querem chegar? Por coincidência eram as perguntas que eu mesmo me fazia, entre outras. A angustia já estava se tornando sofrimento. De minha posição estratégica, ao fundo do teatro, pude notar uma inquietação geral na platéia. As pessoas se mexiam aflitas em suas poltronas. Como o teatro tem um assoalho de madeira, o barulho dos sapatos, cujos donos com aflição esfregavam e até os deixavam cair, era uma incomoda sinfonia que só fazia alimentar aquele circulo de amarguras.

Vendo que minha aflição era igual à dela, a esposa que fustigava seu marido começou a dividir comigo sua aflição. Infelizmente eu também não tinha as respostas para as perguntas dela, que afinal também era minhas. Interessante que não me senti incomodado com aquelas intervenções. Para alguém, como eu, que até o menor sussurro incomoda, não se sentir incomodado por constantes perguntas, é algo sintomático do verdadeiro horror em que me via. Para piorar o espetáculo não terminava. Olhei o relógio pela milésima vez, e já se passavam duas horas e dez minutos desde o inicio daquilo, que começou com sendo um espetáculo teatral e se tornara, no mínimo, um grande desconforto.

Não sei quantas vezes mais olhei ao relógio até que o marco de duas horas e meia foi rompido. Minutos antes, em uma das cenas, as luzes foram apagadas, para dar mais clima, penso eu, sendo que neste momento aquela senhora que estava ao meu lado me perguntou, será que se começarmos a aplaudir eles acabam? Este questionamento resume bem todo a angustia e sofrimento em que estávamos envoltos. Quando o espetáculo acabou, aplaudi como nunca, mas não era o espetáculo que eu aplaudia, era sim minha resistência e tenacidade, e eu aplaudia os demais espectadores, todos valorosos heróis. Aqueles que como eu não tiveram coragem de ir embora durante a apresentação.
Enquanto nos dirigíamos ao estacionamento, ouvi de várias pessoas comentários não muito elegantes ao espetáculo. Lamentavelmente eu não era único que tinha sofrido, meu sofrimento era compartilhado por grande parte dos espectadores. Sem querer ser cruel, tenho certeza que muitos daqueles que lá estavam, gostaram do que viram, mas infelizmente com estes eu não tive contato.

Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
2006

Biografia do autor

Casado com Taisa Adriana Cardoso Bornhofen.

Filho de Romeu e Brandina Bornhofen.
Nascido em 03 de fevereiro de 1964.
Endereço: Rua Marechal Deodoro, 231, apto 903,
Velha - Blumenau/SC, CEP: 89036 - 300
E-mail: bornhofen@gmail.com
Naturalidade: São José / SC

Profissão: Policial Militar.
Endereço profissional:
Décimo Batalhão de Policia Militar.
Rua Almirante Tamandaré, 1501, Vila Nova, Blumenau, Santa Catarina,
CEP 89035-000
Fone/Fax (47) 3221 7300

NÍVEL DE INSTRUÇÃO
- Mestre em Desenvolvimento Regional, FURB – Universidade Regional de Blumenau, 2008.
- Pós-Graduação em MBA - Gestão Estratégica de Organizações, CESBLU - Centro de Estudos Superiores de Blumenau, Blumenau, 2005;
- Pós-Graduação em Administração em Segurança Pública, UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina, Florianópolis/ SC – 2004;
- Bacharel em Ciências Contábeis, FURB – Universidade Regional de Blumenau - 1996;
- Curso de Formação de Oficiais - Academia da Polícia Militar - Florianópolis / SC - 1986.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
- Tenente-Coronel da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, promovido em maio de 2009. Ingresso na Corporação em 09 de março de 1984;
- Professor da UNISUL, no curso de Tecnologia da Gestão em Segurança Pública.

PRINCIPAIS FUNÇÕES EXERCIDAS
- Sub Comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar - Blumenau;
- Integrante da Comissão de Estudos do Comando Geral para a elaboração das diretrizes da Polícia Militar para com as Guardas Municipais;
- Conselheiro do Conselho Municipal de Turismo - Blumenau;
- Chefe da 3ª Seção do Estado Maior do 10º Batalhão de Polícia Militar - Blumenau;
- Conselheiro do Conselho Municipal de Defesa Civil – Blumenau;
- Chefe da 1ª Seção do Estado Maior do 10º Batalhão de Polícia Militar – Blumenau;
- Comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar – Itajaí;
- Comandante da 2ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar – Timbó;
- Chefe da 4ª Seção do Estado Maior do 10º Batalhão de Polícia Militar – Blumenau;
- Comandante da 3ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar – Blumenau;
- Comandante do Pelotão de Timbó;
- Presidente do Conselho Municipal de Trânsito – Timbó;
- Chefe da 2ª Seção do Estado Maior do 10º Batalhão de Polícia Militar - Blumenau;
- Comandante do Pelotão da Polícia Militar em Gaspar.

PARTICIPAÇÕES EM TREINAMENTOS E EVENTOS
- Curso de Redação Técnica – Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2008.
- Sistema de Comando de Incidentes - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2008.
- Semana Municipal de Defesa Civil, Blumenau – SC, 2008.
- A Cultura Abraço o Meio Ambiente, Blumenau – SC, 2008.
- 3º Encontro de Escritores do Portal CEN, Blumenau – SC, 2008.
- Congresso Nacional de Segurança Pública, Maceió – AL, 2008.
- II Conferência Estadual de Segurança Pública, Maceió – AL, 2008.
- Curso de Português Instrumental – Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2008;
- Curso de Identificação Veicular – Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2008;
- Curso de Técnicas e Tecnologias não Letais de Atuação Policial - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2007;
- Programa de Treinamento no uso do Portal de Periódicos da Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, 2007;
- Curso de Gerenciamento de Crises - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2007;
- Curso de Direitos Humanos - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2007;
- Curso, Mulher Vitima de Violência Doméstica - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Uso legal da Força - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Combate a Lavagem de Dinheiro - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Formação de Formadores - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Local do Crime: Isolamento e Preservação - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Tráfico de Seres Humanos - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Uso da Informação - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Violência, Criminalidade e Prevenção - Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2006;
- Curso de Capacitação para Tutores, UNISULVIRTUAL, Palhoça, 2005
- Português no Mundo da Comunicação, FURB, Blumenau, 2005;
- Curso de Técnicas de Ensino “Formação de Formadores”, FAPEU /UFSC, Florianópolis, 2005;
- I Congresso Sul - Brasileiro de Oficiais Militares Estaduais, Florianópolis, 2005;
- Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, Centro de Estudos Superiores, Polícia Militar de Santa Catarina, Florianópolis, 2004;
- III Fórum Internacional de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, São Paulo/ SP, 2003;
- Feira Internacional de Segurança e Defesa, São Paulo / SP, 2003
- Treinamento para implantação do Programa Jovens Construindo a Cidadania, Polícia Militar de São Paulo, - Ribeirão Preto, 2003;
- Multiplicadores de Polícia Comunitária, Universidade do Vale do Itajaí, Blumenau, 2002;
- Curso de Negociação de Reféns, Tees Brazil, Curitiba, 2001;
- Pistola cal .40, categoria Instrutor, Small Arms Training Center, Florianópolis, 2000;
- Gestão em Policiamento Comunitário, Governo do Estado da Paraíba/Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, 1999;
- Congresso Internacional de Segurança, SULSEC, Blumenau, 1997;
- Treinamento para Capacitação de Agentes Multiplicadores de Segurança Interativa, Polícia Militar de Santa Catarina, Joinville, 1998;
- Curso de Capacitação para Implantação do Programa de Qualidade Total, Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, Blumenau,1996;
- Curso de Técnica de Tiro de Combate, Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 1989.

PUBLICAÇÕES

Livros:
- Sobrevivência Urbana: aplicação de técnicas visando a redução da oportunidade para a ocorrência de crimes. Diminuição do potencial de vitimização no caos urbano. São Paulo: Nova Sampa, 2001.
- Gestão Estratégica na Segurança Pública: Livro Didático. Unisul, Palhoça, 2006. Livro publicado em co-autoria com Ana Paula Reusing Pacheco.
- Gestão da Prevenção e Repressão à Violência: Livro Didático. Unisul, Palhoça, 2006 (Organizador).

Monografias:
- A Utilização das Informações do Centro de Operações da Polícia Militar como Ferramenta Gerencial na Administração da Segurança Pública, CESBLU, Blumenau, 2005.
- Programa Jovens Construindo a Cidadania – Uma proposta para implantação no estado de Santa Catarina, UNISUL, Florianópolis, 2006.

Dissertação:
- Segurança Pública no Desenvolvimento do Turismo de Eventos na Região da AMMVI – SC, FURB, Blumenau, 2008.

Comunicações e Resumos Publicados em Anais de Congressos:
- Desenvolvimento Regional do Turismo de Eventos e Segurança Pública. SEMINTUR - V Seminário de Pesquisa em Turismo do MERCOSUL. Caxias do Sul: UCS, 2008. Artigo produzido em co-autoria com Marialva Tomio Dreher.
- A utilização de critérios subjetivos - uma nova ferramenta para a avaliação de programas de prevenção ao crime. CONNASP – Congresso Nacional de Segurança Pública. Maceió: 2008.
- O capital social como fator de influência na implantação e desenvolvimento da polícia comunitária. CONNASP – Congresso Nacional de Segurança Pública. Maceió: 2008.
- Segurança Pública e Turismo – Uma Lacuna na Gestão de Políticas Públicas. IV Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo, 2007, São Paulo. Anais IV Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo. São Paulo: Aleph, 2007. Artigo produzido em co-autoria com Elaine Cristina Borges e Cassandra Helena Faes.
- Segurança Pública nos Eventos Turísticos em Áreas Urbanas: Um Alerta! X Encontro Nacional de Turismo com Base Local, 2007, João Pessoa. Anais - X ENTBL. João Pessoa: ENTBL, 2007. v.II. p.1557 – 1568. Artigo produzido em co-autoria com Marialva Tomio Dreher.
- Segurança Pública nos Eventos Turísticos em Áreas Urbanas: Um Alerta! Iª Mostra Inategrada de Pesquisa e Extensão – MIPE. Universidade Regional de Blumenau, 2007, Blumenau. Artigo produzido em co-autoria com Marialva Tomio Dreher.

Participações em Antologias:
- Candonga – histórias para não serem contadas (Crônica) – Coleção Palavras Azuis, Vol5, Blumenau, 2008.
- Tormenta de Emoções (Poesia) – Blumenau na Ponta dos Dedos, Vol 3, Blumenau, 2008.
- Tormenta de Emoções (Poesia) – Projeto Pão e Poesia, Blumenau, 2008.
- Folia de Reis (Crônica) – III Antologia do Portal CEN, Blumenau, 2008.
- A Primeira Vez (Crônica) – Segundo Concurso Literário SEB, Blumenau, 2007.
- O Celular (Crônica) - Poesias, Crônicas e Contos. Governo do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2005
- Concurso Talentos do Servidor.

Mini Books:
- Crônicas Deliciosas. Editora Bon Ton Ltda, São Paulo, 2006.
- Crônicas Deliciosas, ed 02. Editora Bon Ton Ltda, São Paulo, 2007.
- Crônicas Deliciosas, ed 03. Editora Bon Ton Ltda, São Paulo, 2007.

Artigos de opinião:
- Segurança Pública no Brasil - Quatro Décadas de equívocos. Jornal do Médio Vale, 27 de julho de 2002, Timbó.
- A Problemática da Segurança no Brasil tem Solução? Jornal do Médio Vale, 13 de julho de 2002 – Timbó.
- A Problemática da Segurança no Brasil tem Solução? Revista da Associação dos Militares Estaduais, Dezembro de 2002.
- Segurança Pública e Privada: Uma Parceria de Sucesso. Revista Security, Fevereiro e Março de 2003, São Paulo.
- Coleção de Brasões Policiais. Revista Associação de Oficiais Militares do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2006
- Segurança Pública e Participação da Comunidade. Correio Comunitário, Julho 2007, Blumenau.
- Programas de Prevenção ao Crime. Correio Comunitário, Setembro, 2007, Blumenau.

CONDECORAÇÕES
- Brasão de Mérito Pessoal -1ª Categoria, Polícia Militar de Santa Catarina – PMSC, 2008
- Medalha Comemorativa do 170º (Centésimo Septuagésimo) Aniversário da Polícia Militar de Santa Catarina – PMSC, 2006;
- Medalha de Mérito da Maçonaria Catarinense, 2005;
- Medalha de Mérito Intelectual Major Ildefonso Juvenal, Polícia Militar de Santa Catarina – PMSC, 2004;
- Prêmio Escola Policial de Estudos Superiores, Escuela Nacional de Polícia “Juan Carlos Gomes Folle” da República Oriental del Uruguay, 2004;
- Medalha de Mérito por Tempo de Serviço – Prata (20 anos de serviço), Polícia Militar de Santa Catarina - PMSC, 2004;
- Brasão de Mérito Pessoal – 2ª Categoria, Polícia Militar de Santa Catarina – PMSC, 2003;
- Brasão de Mérito Pessoal – 3ª Categoria, Polícia Militar de Santa Catarina – PMSC, 2000;
- Medalha de Mérito por Tempo de Serviço – Bronze (10 anos de serviço), Polícia Militar de Santa Catarina – PMSC, 1996.

ENTIDADES LITERÁRIAS QUE PARTICIPA
- Sociedade Escritores de Blumenau, desde 2007;
- Academia de Letras Blumenauense, ocupando a cadeira IV, que tem como patrono Fritz Muller;
- Academia de Letras de Canelinha, ocupando a cadeira XIII, que tem como patrono Bertoldo Manoel Cirilo;
- Portal CEN, como Delegado para o Vale do Itajaí e Região Oeste;
- Liga de Amigos do Portal CEN;