Doce, o aroma se expande, contamina o ar.
Energia, lancinante, desfalece o ser.
A pele se amplia em cada um dos poros, arde!
Como hortelã, invade, refresca a alma.
Trovões de violinos embalam a fúria serena do mar.
A aridez da seda, sutil, embriaga o alvorecer.
O ardor da lava enrijece a fibra, desfigura a carne.
A sensualidade do aroma alastra, acalma.
Placidamente ouço (minha) voz urrar.
A fúria escaldante congela o prazer.
O fogo da liberdade destrói o limiar.
Realidade retumbante, abrupta, desperta.
Lampejos - de lucidez - fingem aflorar.
O desconhecido nutre o resplandecer.
O inédito impulsiona o desabrochar
Em êxtase, finalmente, a resposta liberta.
Foi... Só o amor!
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
Blog literário criado em 29/08/2008, na cidade de Blumenau-SC.
4 de set. de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Paulo o que vejo nessa escrita e o seu encontro com a felicidade, o seu urrar e fascinante!
Michelson.
Postar um comentário