Blog literário criado em 29/08/2008, na cidade de Blumenau-SC.
Lenço de sedaO lenço de seda vermelha, caindo pelo pescoço, emoldura o belo par de seios que saltam da blusa, agora aberta.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
ConduçãoUm toque de sonolência, as pálpebras pesam, quando os lábios relaxam, quero levá-la para dormir.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
Sede de aprenderJeans colado ao corpo, sapato vermelho de salto, óculos que conferem uma aura intelectual. Tenho tanta sede de aprender.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
DormeQuando finalmente acordou notou que era a vida que dormia.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
A vida/morteEle tinha tanta pressa, correu tão rápido em seu possante carro que a vida não conseguiu acompanhá-lo.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
Sexo carnalCalcinha, minha calcinha! O que fizeram com minha calcinha? As vozes ainda podiam ser ouvidas no açougue.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
CariciaO gato acariciou-lhe a perna. Não encontrou resposta, estava fria e dura!
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
Morrer felizSendo sugado pelo vácuo da porta aberta do avião ele vislumbra os seios da aeromoça. Faltava um botão na blusa branca.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
Morrer felizSendo sugado pelo vácuo da porta aberta do avião ele vislumbra os seios da aeromoça. Faltava um botão na blusa branca.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
SolidãoLadrão nojento! Saia já daqui! Como ousas roubar minha solidão?
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
DesleixadoComo só olhava para frente nunca notou os amigos, que despedaçados, eram deixados pelo caminho.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
A infância que acabaQuando crescer, vou largar esta maldita bengala. Fiel companheira de meus primeiros setenta anos.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
FidelidadeEsposa fiel, mas tinha um defeito: Insistia em trair o amante.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
LoucuraSua sombra o incomodava. A possibilidade da simples projeção da sua imagem abriu as portas da loucura.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
HomenagemTiros, tiros, silêncio. O silêncio dos corpos inertes homenageando a morte.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
SocorroAjudem-me a sair desta miséria, implorou. Bondosamente um desconhecido atendeu-lhe. Agora jaz um corpo na calçada.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
AtendimentoComo é que está a carne? Show de bola! Perguntou o garçom e ele mesmo respondeu enquanto se afastava dos clientes sentados à mesa.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta
O prêmioFinalmente o bilhete premiado. Prêmio acumulado. Mas, os vermes não sabem o que é dinheiro.
Paulo Roberto Bornhofen
Escritor e Poeta